O uso de colheitadeiras em plantações em grandes áreas de extensão não é apenas opção, mas necessidade. Após todo processo produtivo, o momento da colheita é crucial para o sucesso da produção, pois evitar o desperdício de tempo e produto é indispensável. Das primeiras colheitadeiras, usadas há muitos séculos atrás, movidas a tração animal, encontramos hoje três tipos básicos de tecnologia de colheita: a clássica, a axial e, mais recentemente, as híbridas. No modelo clássico, a massa a ser trilhada tangencia o cilindro da trilha, que é montado transversalmente ao corpo da máquina. Nas máquinas de fluxo axial, o material trilhado segue ao longo do cilindro de trilha, montado longitudinalmente ao corpo da máquina, utilizando um rotor para separar os grãos. O mercado também oferece as colheitadeiras híbridas, que unem dois sistemas que já conhecidos. Esta tecnologia promete aumentar a produtividade da colheita em culturas que produzem grande quantidade de palha, como o arroz e o trigo, permitindo a colheita do dobro de grãos, no mesmo intervalo de tempo que as máquinas tradicionais. A aquisição do equipamento deve se ajustar, principalmente, o tipo de lavoura, observando se o maquinário escolhido vai se ajustar ao tamanho do terreno da colheita, qual seu consumo de combustível, a potência do motor e o peso do equipamento - colheitadeiras mais leves diminuem o problema da compactação do solo. Também é importante levar em consideração se a cabine tem uma boa visibilidade e, se possível, é climatizada, evitando paradas contínuas e possibilitando longas jornadas nas colheitas. Uma boa qualidade de iluminação externa permite o trabalho noturno. Quanto mais completo o painel de controle, melhor o monitoramento das funções do sistema da colheitadeira, evitando imprevistos. O nível de ruído na cabine é um item de conforto que precisa ser observado. Avaliar a potência do motor é de extrema importancia. Motores mais portentes operam com mais facilidade em terrenos com maiores inclinações e não ocasionam a perda de potência nas demais finções da máquina. Em geral, a operação do equipamento exige operadores capacitados. No entanto, os fabricantes dos modelos com tecnologia mais avançada vêm se preocupando em simplificar a instrução do manuseio das máquinas, produzindo colheitadeiras fáceis de operar, visando uma manobra mais fácil no final das linhas da lavoura, e que não demandam muito tempo de treinamento.